Cámara de Diputados aprueba juicio político contra Rousseff
poniendo en marcha un nuevo golpe institucional en el continente
Mientras la calle repudia el golpe, los diputados de la democracia burguesa votaron mayoritariamente por el golpe institucional.
Por el SI votaron 367 diputados
Por el NO al juicio político, 137 diputados
Se abstuvieron 2 diputados.
Ahora se tendrá que votar en el Senado.
El juicio político contra Rousseff es considerado un golpe contra la mandataria elegida democráticamente.
17 abril 2016
La apertura de un juicio político contra la presidenta Dilma Rousseff debe ser ratificada aún por el Senado.
La Cámara de Diputados de Brasil aprobó este domingo el juicio político contra la presidenta Dilma Rousseff, con 342 votos a favor, en 127 contra y 6 abstenciones.
Con estos resultados, la discusión continuará ahora en el Senado, ente que definirá la suspensión de la mandataria de su cargo, lo que según algunas personalidades brasileñas, constituye un golpe de Estado.
La derecha requería dos tercios (342) de la Cámara de Diputados en Brasil para aprobar el impeachment
La decisión de admisibilidad del proceso en el Senado estaría a cargo de una comisión conformada por 21 miembros, que de aprobar la solicitud, pondrá a juicio de la mayoría simple (la mitad más uno) del plenario, ratificar o no la medida.
En defensa de la presidenta Rousseff, el abogado del Estado, José Eduardo Cardozo, ha denunciado que se trata de un juicio viciado que viola los principios del debido proceso legal.
Explicó que para configurarse un crimen de responsabilidad, tales actos tienen que ser practicados directamente por el presidente, de forma dolosa (deliberadamente y de mala fe) y durante el mandato que se imputa, cosa que no ha sucedido.
Por ello, el juicio político que acaba de aprobarse no cumple con esas condiciones "es inconstitucional, ilegal y por consiguiente constituye un golpe de Estado".
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COMUNICADO URGENTE DEL Frente Brasil Popular
NO ACEPTAMOS EL GOLPE CONTRA LA DEMOCRACIA Y NUESTROS DERECHOS! VAMOS A DERROTAR EL GOLPE EN LAS CALLES!
Este 17 de abril, cuando recordamos la masacre de Eldorado dos Carajás, entrará una vez más en la historia de la nación brasileña como el día de la vergüenza. Eso ocurre porque una mayoría circunstancial de una Cámara de Diputados manchada por la corrupción osó autorizar el juicio político fraudulento a la presidenta de la República, sobre la cual no pesa ningún crimen de responsabilidad.
Este 17 de abril, data que lembramos o massacre de Eldorado dos Carajás, entrará mais uma vez para a história da nação brasileira como o dia da vergonha. Isso porque uma maioria circunstancial de uma Câmara de Deputados manchada pela corrupção ousou autorizar o impeachment fraudulento de uma presidente da República contra a qual não pesa qualquer crime de responsabilidade.
As forças econômicas, políticas conservadoras e reacionárias que alimentaram essa farsa têm o objetivo de liquidar direitos trabalhistas e sociais do povo brasileiro. São as entidades empresariais, políticos como Eduardo Cunha, réu no STF por crime de corrupção, partidos derrotados nas urnas como o PSDB, forças exteriores ao Brasil interessadas em pilhar nossas riquezas e privatizar empresas estatais como a Petrobras e entregar o Pré-sal às multinacionais. E fazem isso com a ajuda de uma mídia golpista, que tem como o centro de propaganda ideológica golpista a Rede Globo, e com a cobertura de uma operação jurídico-policial voltada para atacar determinados partidos e lideranças e não outros.
Por isso, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo conclamam os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, e as forças democráticas e progressistas, juristas, advogados, artistas, religiosos a não saírem das ruas e continuar o combate contra o golpe através de todas as formas de mobilização dentro e fora do País.
Faremos pressão agora sobre o Senado, instância que julgará o impeachment da presidente Dilma sob a condução do ministro Lewandowski do STF. A luta continua contra o golpe em defesa da democracia e nossos direitos arrancados na luta, em nome de um falso combate à corrupção e de um impeachment sem crime de responsabilidade.
A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo desde já afirmam que não reconhecerá legitimidade de um pretenso governo Temer, fruto de um golpe institucional, como pretende a maioria da Câmara ao aprovar a admissibilidade do impeachment golpista.
Não reconhecerão e lutarão contra tal governo ilegítimo, combaterá cada uma das medidas que dele vier a adotar contra nossos empregos e salários, programas sociais, direitos trabalhistas duramente conquistados e em defesa da democracia, da soberania nacional.
Não nos deixaremos intimidar pelo voto majoritário de uma Câmara recheada de corruptos comprovados, cujo chefe, Eduardo Cunha, é réu no STF e ainda assim comandou a farsa do impeachment de Dilma.
Continuaremos na luta para reverter o golpe, agora em curso no Senado Federal e avançar à plena democracia em nosso País, o que passa por uma profunda reforma do sistema político atual, verdadeira forma de combater efetivamente a corrupção.
Na história na República, em vários confrontos as forças do povo e da democracia sofreram revezes, mas logo em seguida, alcançaram a vitória. O mesmo se dará agora: venceremos o golpismo nas ruas!
Portanto, a nossa luta continuará com paralisações, atos, ocupações já nas próximas semanas e a realização de uma grande Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, no próximo 1º de maio.
A luta continua! Não ao retrocesso! Viva a democracia!
Frente Brasil Popular Frente Povo Sem Medo
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